
Essencialmente, o filme pareceu-me transmitir uma abordagem sobre a solidão. O tédio que a vida pode se transformar quando as relações familiares e de amizade estão construídas em uma base frágil, em uma rotina que consegue isolar as pessoas, apesar de estarem sempre juntas. Já dizia um amigo meu que estar "junto" não necessariamente significa estar "unido", mas isso é outra história.
Dmitrij (pra variar o nome, afinal o cara é de origem russa) vive em um trabalho chato, com uma família chata e aparentemente sem grandes amizades. O seu grande prazer é escalar rochas e diga-se de passagem sozinho. Quando reencontra um camarada da época de criança, incentiva-o a praticar o esporte, sutilmente é como se Dmitrij estivesse querendo reatar uma ligação de amizade uma vez perdida.
Circundando este protagonista, outros casos de solidão se desenvolvem, como a tia com Alzheimer, o senhor viúvo e o casal prestes a entrar na velhice.
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