sábado, 28 de maio de 2011

PROVA DE MORTE

Assisti novamente ontem ao filme "Prova de Morte" do Quentin Tarantino. Longe de estar entre os melhores do diretor, mas dentro de um rol de filmes nos quais a brincadeira de realizar uma produção dá muito certo.

Com explicitas influências do cinema classe C dos anos 70, Tarantino convoca para seu elenco o canastrão Kurt Russel no papel de um dublê serial killer que procura como vítimas belas mulheres jovens para perseguí-las com seu "tunado" carro preto e provocar acidentes nas empoeiradas estradas do Texas.

Assim como Almodóvar e evidentemente guardadas as devidas proporções, Tarantino faz de "Prova de Morte" um filme essencialmente de mulheres, porém não se engane! A filme mostra o lado feminino mais punk possível. Garotas que querem dominar os homens, sedutoras, altamente alcóolicas e que buscam colocar seu poder a prova a todo o momento.

A trilha sonora também é legal para o ambiente onde se passa a história. O trecho da festinha no Bar onde aliás Tarantino atua como dono é muito legal e cheia de diálogos apropriados para uma noite suja.

As referências a alguns filmes dos anos 70 também são bem colocadas no contexto do filme, o que provoca no expectador a vontade de conhecer o submundo cinematográfico da época.


Título original: (Death Proof)
Lançamento: 2007 (EUA)
Direção: Quentin Tarantino
Atores: Kurt Russell, Rosario Dawson, Vanessa Ferlito, Jordan Ladd.
Duração: 113 min

2 comentários :

  1. Esse é um dos meus prediletos! E sugiro que assista Planet Terror, que é como uma continuação do Death Proof, a médica que atende Mike (o Kurt Russel) é a mesma do Planet Terror e também Tarantino aparece no filme. Além de ao longo do filme faz referência a Julia Jungle. Robert Rodriguez e Tarantino fizeram esse 2 filmes juntos em 2007.
    Parabéns pelo blog ficou muito legal!

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  2. Recolho-me a minha insignificância como crítico de cinema.
    Mas eu achei esse filme muito sem graça, sem sentido e não fica claro em qual contexto histórico o filme se passa.
    Todo o ambiente do filme (principalmente os carros antigos utilizados, comportamento das pessoas e etc..)leva à crer que estamos ou na década de 70 ou início da década de 80. Até que em um determinado momento uma das atrizes saca do bolso um celular!!!!
    Já assisti vários filmes do Tarantino, inclusive o mais clássico deles, Pulp fiction, e até agora o único que realmente teve sentido, e valeu a pena em assistir, tanto é verdade que foi agraciado pelo academic awards, foi bastardos inglórios. De resto eu recolho-me a minha insignificância.
    P.S Parabéns pelo blog.

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